Pequeno grande talento: o cubatense Rafael Pivato



O jovem trompista de apenas 11 anos, foi aprovado na EMESP – Escola de Música do Estado de São Paulo “Tom Jobim”, uma das mais importantes do país

A vocação artística de Cubatão continua florescendo e agora, em pessoas cada vez mais jovens. Um exemplo disso é Rafael Pivato, de apenas 11 anos, que integra a Banda Marcial Infantil da cidade. O pequeno músico foi aprovado no teste e garantiu uma vaga para estudar na EMESP, Escola de Música do Estado de São Paulo “Tom Jobim”, um dos centros de aprendizagem musical mais concorridos do país. “Fiquei muito feliz em conseguir a vaga e não vejo a hora das aulas começarem”, diz Rafael, cheio de expectativas.
Em meio a mais de 30 candidatos, o pequeno músico ficou com o honroso 4º lugar. Em março começa a freqüentar as aulas teóricas e práticas do instrumento chamado “trompa”. Para o maestro Paulo Henrique, regente da Banda Marcial Infantil, essa grande conquista é motivo de muito orgulho: “Esse é o resultado de muito esforço e trabalho por parte da equipe da Banda Marcial Infantil em conjunto com os pais e alunos”, afirma o maestro.
Rafael Pivato Silva começou a estudar música bem cedo, aos 4 anos de idade, por influência dos familiares que integravam o grupo musical de uma igreja evangélica e foi incentivado, principalmente, pelo tio Rubens Araújo, que também é músico - toca “tuba” na Banda Sinfônica do Estado. Desde então, Rafael não parou mais. Dos primeiros ensinamentos no curso de Musicalização do BEC com a professora Claudete, passou a integrar a Banda Marcial Infantil alguns anos depois.
A escolha do instrumento foi bastante curiosa: Rafael queria mesmo tocar violino, mas como é canhoto, encontrava dificuldades em praticá-lo, uma vez que teria que usar as cordas invertidas. Como a trompa é um instrumento em que o músico aciona as teclas ou “chaves” com a mão esquerda, o jovem preferiu seguir este caminho. A paixão pelo timbre incorpado só veio amadurecer a decisão.
Como qualquer outro menino de sua idade, Rafael Pivato, morador do Jardim Casqueiro, tem outras suas preferências: pratica caratê e é apaixonado por trilhas sonoras de filmes de ação e ficção científica, figurando entre seus preferidos, os temas de Star Wars e Indiana Jones. Os pais dele sabem que a música deve ser o destino do filho e que neste sonho, a oportunidade de estudar na EMESP será o caminho para revelar ao Brasil, quem sabe, o talento de um grande trompista.

Texto: Morgana Monteiro
Fotos: Divulgação




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A tribuna

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Banda Marcial Infantil começa a colher seus frutos

Decorrido o ano letivo de 2009, os resultados alcançados pelo projeto Banda Marcial Infantil de Cubatão foram maravilhosos.

Todos os alunos foram aprovados na escola, isto é, “todos” ao menos alcançaram um rendimento satisfatório em suas respectivas atividades escolares. As crianças também realizaram inúmeras atividades no projeto. Dentre elas, destaca-se a visita à Sala São Paulo – referência em salas de concerto na América Latina. Ainda, no plano musical, dois alunos da “bandinha” foram aprovados no concurso de ingresso de músicos para a Banda Marcial Municipal de Cubatão e já integram seu corpo musical.


Em meio a mais de 30 candidatos o pequeno Rafael passou em 4º lugar.

Em 2010, o anseio de resultados também é grande na equipe da Banda Marcial Infantil. E, este desejo de resultados já é perceptível. Nesta semana, o aluno Rafael Pivato Silva da Silva (trompa), de apenas 11 anos, ingressou na Escola de Música do Estado de São Paulo “Tom Jobim” (EMESP), um dos centros de aprendizagem musical mais conceituados e concorridos do país. Sem dúvida, isto é motivo de muito orgulho para o projeto, para os pais e para todos cubatenses.

“Este é o resultado de muito esforço e trabalho por parte da equipe Banda Marcial Infantil em conjunto com os pais e alunos”, ressalta o Maestro Paulo Henrique.

Criada em 2004, a Banda Marcial Infantil de Cubatão é um grupo derivado da Banda Marcial de Cubatão. Seu precursor é o Maestro Alexandre Felipe Gomes. Atualmente é dirigida pelo Regente Paulo Henrique Paiva, que retomou os trabalhos em 2008. Conta com uma equipe de 5 instrutores e colaboradores, todos voluntários. Atende uma média de 100 crianças e adolescentes, nos períodos matutino e vespertino, as quais recebem aulas de instrumento (trompete, trompa, trombone, tuba, euphonium e percussão), aulas teóricas, de prática de banda e ordem unida.




Texto: Willians Duarte.



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